Na sexta-feira (27/10), a convite da John Richard, representei a DARYUS no CASE 2017 – Conferência Anual de Startups e Empreendedorismo. Como é de se imaginar pelo segmento, o evento tinha uma forte aura de inovação pelos corredores lotados de pessoas de todas as idades e estilos. Os jovens eram maioria, todos com seus pitches na ponta da língua e ávidos por empreendedor. Uma atmosfera inspiradora para o tema do meu painel: Business Transformation.
CASE 2017: conversando a gente aprende.
O clima informal e intimista fez com que eu pudesse realmente compartilhar minha experiência e conversar com o público. Como um verdadeiro bate-papo, a troca foi muito proveitosa. Desmistificar os paradigmas de que Business Transformation não é uma decoração jovial e um horário de trabalho flexível foi muito pertinente ao público. Afinal, muitos dos presentes, atuam em ambientes com estas características, mas não necessariamente transformadores.
Havia também alguns profissionais mais experientes e atuantes em grandes empresas, que demonstraram se identificar com muitos dos pontos que abordei. Levar meus cabelos brancos de quem já quebrou uma empresa aos 23 anos e hoje é CEO permitiu dividir conhecimento útil para diferentes necessidades. Mesmo com um discurso único, pude perceber que cada participante o recebeu com uma apropriação para o seu universo. Eu, obviamente, também aprendi com esta troca.
A relação de proximidade com tecnologia dessa geração que já nasceu digital foi outro assunto que motivou a roda. Jovens empresários com chances únicas de transformarem processos nas pontas dos dedos. Transformação de negócios não é apenas investir em um ambiente moderno, no dress code e apps. É reeducar os donos para uma nova forma de pensar e agir em tempo integral. É desconstruir padrões e inventar outras formas de fazer a mesma coisa.
Usar artifícios lúdicos para o dia a dia também foi abordado, e eu pude demonstrar ações que temos feito no grupo DARYUS há mais de cinco anos, o que deu certo e o que deu errado. No final, educação e ação são pilares essenciais e junto com a visão inovadora que as startups têm, é possível potencializar o empreendedorismo.
John Richard transformando o CASE 2017.
O espaço no qual aconteceu o papo tinha bastidores que corroboraram com o tema. A montagem de áreas de trabalho com os móveis da John Richard virou um grande escritório coletivo. Inúmeras pessoas que precisavam trabalhar, encontraram ali um local adequado. Outras que se conheceram no CASE 2017 aproveitaram para conversar, negociar e elevar o networking a um estágio mais denso do que a troca de cartões. Ao nosso lado, um exemplo de como um evento pode ser transformado.
Aliás, a própria atuação da John Richard, que é parceria da DARYUS, serviu para elucidar a prática da transformação de negócios. Por que se preocupar com mesa, cadeira e armário? Por que investir o capital do seu negócio em algo que não é o seu core business? Por que arcar com manutenção e gestão estrutural? A John Richard é especialista em aluguel de móveis, portanto atenderá esta demanda com excelência. Sem esta questão para lidar, a empresa pode focar no que realmente importa: seu desenvolvimento estratégico e crescimento. Esta mudança de mentalidade é a própria transformação aplicada.